Muitos autores têm relatado sobre
a importância de envelhecer com saúde, com equilíbrio e principalmente, com
independência. A fonoaudiologia é uma das áreas que visa contribuir para um
envelhecimento saudável e com qualidade. Isso tem ocorrido através de uma
formação continuada em busca de melhorar a qualidade de vida deste público.
Para que possamos compreender melhor esta etapa da vida, precisamos ter conhecimento das áreas que podem ser afetadas pelo desgaste natural: os órgãos dos sentidos, o caminhar, a fala e a voz. Percebemos uma lentidão, provocada pela alteração da velocidade do processamento das informações que o indivíduo recebe do mundo.
A presbifonia é a alteração da voz própria do envelhecimento. A voz das mulheres pode ficar mais grave (grossa) e a voz dos homens tende a ficar mais fina (aguda). Isso pode causar algum constrangimento ao indivíduo quando o seu gênero (masculino ou feminino) não é reconhecido pelo ouvinte, o que é muito comum na comunicação pelo telefone. Esta alteração da voz, a presbifonia, ocorre principalmente pelo declínio das funções hormonais. A precisão articulatória, a fala, também pode ser afetada pela perda de massa muscular nos músculos da face. Exercícios específicos orientados pela fonoaudiologia podem manter a voz e a fala mais jovens.
Importantes estudos têm mostrado que o processo de envelhecimento está associado a modificações no padrão da marcha (caminhar) e no equilíbrio. A avaliação destas funções motoras pode contribuir para identificar situações de risco potencial para quedas, evento que representa um grave problema de saúde pública, em função da frequência e das consequências físicas, psicológicas e sociais que podem acarretar.
Em relação à audição, comumente avaliamos pacientes com Presbiacusia, ou seja, perda auditiva própria do envelhecimento. Esta perda auditiva é caracterizada pela perda auditiva nas frequências mais altas (agudos). Pode vir associada ao recrutamento auditivo, quando o indivíduo tem uma alteração na discriminação da intensidade, ou seja, a intensidade que ele precisa para ouvir melhor é muito próxima da intensidade que o indivíduo considera dolorosa. Ouvir sons muito fortes pode ser referido como uma sensação de desconforto auditivo, neste caso o indivíduo pode se beneficiar do uso de aparelhos auditivos adequados a sua necessidade e com um controle digital sobre a atenuação de sons desconfortáveis.
Envelhecer é um processo natural, afinal todos desejamos usufruir de uma vida longa. Manter-se saudável e com qualidade de vida é uma opção a partir da tecnologia e conhecimento que temos hoje sobre o assunto. Cuide-se, seja saudável e em caso de dúvidas, consulte um profissional capacitado.
Jaqueline Moretto dos Santos Saffons
Para que possamos compreender melhor esta etapa da vida, precisamos ter conhecimento das áreas que podem ser afetadas pelo desgaste natural: os órgãos dos sentidos, o caminhar, a fala e a voz. Percebemos uma lentidão, provocada pela alteração da velocidade do processamento das informações que o indivíduo recebe do mundo.
A presbifonia é a alteração da voz própria do envelhecimento. A voz das mulheres pode ficar mais grave (grossa) e a voz dos homens tende a ficar mais fina (aguda). Isso pode causar algum constrangimento ao indivíduo quando o seu gênero (masculino ou feminino) não é reconhecido pelo ouvinte, o que é muito comum na comunicação pelo telefone. Esta alteração da voz, a presbifonia, ocorre principalmente pelo declínio das funções hormonais. A precisão articulatória, a fala, também pode ser afetada pela perda de massa muscular nos músculos da face. Exercícios específicos orientados pela fonoaudiologia podem manter a voz e a fala mais jovens.
Importantes estudos têm mostrado que o processo de envelhecimento está associado a modificações no padrão da marcha (caminhar) e no equilíbrio. A avaliação destas funções motoras pode contribuir para identificar situações de risco potencial para quedas, evento que representa um grave problema de saúde pública, em função da frequência e das consequências físicas, psicológicas e sociais que podem acarretar.
Em relação à audição, comumente avaliamos pacientes com Presbiacusia, ou seja, perda auditiva própria do envelhecimento. Esta perda auditiva é caracterizada pela perda auditiva nas frequências mais altas (agudos). Pode vir associada ao recrutamento auditivo, quando o indivíduo tem uma alteração na discriminação da intensidade, ou seja, a intensidade que ele precisa para ouvir melhor é muito próxima da intensidade que o indivíduo considera dolorosa. Ouvir sons muito fortes pode ser referido como uma sensação de desconforto auditivo, neste caso o indivíduo pode se beneficiar do uso de aparelhos auditivos adequados a sua necessidade e com um controle digital sobre a atenuação de sons desconfortáveis.
Envelhecer é um processo natural, afinal todos desejamos usufruir de uma vida longa. Manter-se saudável e com qualidade de vida é uma opção a partir da tecnologia e conhecimento que temos hoje sobre o assunto. Cuide-se, seja saudável e em caso de dúvidas, consulte um profissional capacitado.
Jaqueline Moretto dos Santos Saffons
Fonoaudiólogo
Crfa 7299/RS
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