Cada vez mais se comprova a força de uma boa rede de relações para a vida das pessoas. A amizade já havia sido relacionada à boa saúde, sendo objeto de pesquisa de diversos especialistas. Agora, isso se estende, em diversos trabalhos e observações científicas, para os relacionamentos amorosos. Um estudo publicado na revista Psicologia USP procurou evidenciar consequências de vivências insatisfatórias nos relacionamentos na saúde dos indivíduos. Segundo a publicação, 60 universitários (30 do sexo feminino; 30 do sexo masculino), com idades entre 22 e 27 anos, envolvidos numa relação amorosa fixa (com duração mínima de 6 meses) foram contactados para responder diversas questões e testes. “Um bom estado de saúde parece associar-se a valores elevados de interdependência e baixos valores de dependência amorosa”, conclui a pesquisa. Nesses jovens a intimidade baseada na dependência compromete 14% da saúde mental e o impacto de uma intimidade pouco saudável limita em quase 9% a saúde física desses indivíduos.
(Fonte: Seção - em campo - Revista psique no 98)
Podemos
perceber, através deste estudo, como é importante que um relacionamento
saudável esteja baseado na confiança e cooperação de ambas as partes. Isto é,
cada ser humano tem seus sonhos, objetivos, gostos, defeitos e profissão, mas
esses aspectos não podem ser impostos ao outro como uma forma de dependência.
Temos que aprender a ser mais tolerantes e ceder quando necessário na
construção de projetos de vida em conjunto. Talvez, no relacionamento um pode tomar
uma iniciativa que desagrade o outro, mas para isso o diálogo é uma boa
ferramenta para resolução de conflitos.
Larissa Pereira
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